No DW-World.de, adianta-se ainda que, segundo Gebauer «Ninguém mais imaginava uma viagem sem prostitutas. Os executivos só pensavam nisso.» Também segundo o Correio da Manhã, a Volkswagen organiza desde os anos 90 este tipo de "viagens de lazer" de que beneficiam altos quadros da empresa, bem como dirigentes sindicais. Segundo o Correio da Manhã, «a 'Stern' assegura que uma das prostitutas que Hartz frequentava tinha 24 anos, era brasileira, e encontrou-se com o director de pessoal da Volkswagen no passado mês de Maio no 'Elefante Branco', em Lisboa, graças à intervenção de Gebauer.» Noutras notícias é referida a participação da brasileira Adryanna Barros, "namorada" ou "amante" de Klaus Volkert, beneficiando mesmo de alguns contratos suspeitos com a empresa. Através da influência de Volkert e de pressões sobre a empresa que detém a publicidade da Volkswagen no Brasil, Adryanna conseguiu ter um programa próprio de televisão, sobre turismo e viagens, que para além de lhe garantir o rendimento financiava viagens de luxo por todo o mundo, onde se cruzava com o sindicalista Volkert. Klaus Volkert, de 62 anos, casado e pai de uma filha, começou por ser operário torneiro-mecânico. Através do sindicato dos metalúrgicos ascendeu ao conselho de funcionários da Volkswagen e a um lugar no conselho executivo da empresa, onde representava os trabalhadores no famigerado modelo de decisões patrão-empregado. Isto ter-lhe-á proporcionado mesmo um doutoramento Honoris Causa na universidade de Braunschweig. Gebauer encontra-se a ser investigado juntamente com o director de Recursos Humanos da Skoda. Helmuth Schuster. As investigações incidem igualmente sobre casos de corrupção e desvio de dinheiro, entre os quais um projecto, que ficou no papel, de exportação de carros da Skoda para Angola por meio de uma empresa dirigidas por testa-de-ferro de Gebauer e Schuster, e que intermediaria o negócio lucrando cerca de mil euros por veículo. (Assunto já antes referido, com humor, pelo Afixe) |
domingo, outubro 02, 2005
E dirigentes sindicais também?
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2 comentários:
Nesse capítulo os portugueses nada têm a aprender com alemães, que o digam os nossos árbitros de futebol e o Sr. Pinto da Costa.
Tá boa, António!
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