Ela própria relata a experiência numa carta ao Washington Post onde escreve que «Estes blogues já não pertencem aos autores mas sim à comunidade, como mecanismo centralizado de comunicação e conforto em face dos desastres naturais. Eles completam a cobertura de vários modos. «Em primeiro lugar, representam um ponto de vista alternativo a partir do qual cada um pode aprender acerca da situação. Pode-se ligar o noticiário e ver os jornalistas fustigados pela tempestade. Pode-se ler jornais e encontrar fotografias do Katrina. Ou pode-se ter acesso directo para uma sala de estar no âmago da tempestade e acompanhá-la pela leitura do relato do bloguer. «Em segundo lugar, os bloguers cobrem uma larga área geográfica, relatando com maior rapidez do que os jornalistas. Imaginem o noticiário televisivo sem a programação horária ou o processo de produção de notícias: é com essa rapidez que os bloguers podem disseminar a informação. «Nós, os cidadãos no seio dos acontecimentos, não pretendemos substituir o jornalismo. Não temos recursos para isso. Mas podemos fornecer relatos na primeira pessoa sobre o que está a acontecer.» E conclui: «Blogar não vai mudar o mundo em crise, mas vai torná-lo mais humano.» A mesma Kaye D. Trammell escreveu (em co-autoria) um artigo sobre a questão sexual na blogosfera: "Does Gender Matter? Examining Conversations in the Blogosphere.", e um outro sobre o impacto da blogosfera no ensino: "Content Delivery in the Blogosphere" (já referido pelo Ponto Media). Outros blogues que fazem cobertura do Katrina: John's Online Journal | Bulletin Blog 2 | Texas Tech Students for Hurricane Relief | New-Orleans-Hurricane.com | Hurricane Help | Hurricane Watch | Deadly Katrina (onde se encontra esta fotografia de autocarros escolares retidos pela inundação, que poderiam ter sido utilizados para a evacuação preventiva) | |
segunda-feira, setembro 05, 2005
Um blogue na tempestade
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