Ainda estou abananado com a conferência de imprensa da hora do almoço, onde a senhora Secretária de Estado dos Transportes e o Gestor da CP explicaram, passo-a-passo, como é que foram "papados" (a expressão é minha) pela Bombardier, que os foi enrolando com faxes e e-mails, em resposta a contratos que a CP ia sucessivamente enviando para Paris com pedidos de "assinatura urgente" !
Fez-me lembrar a conferência de Santana-Bagão onde fizeram de "ponto" um ao outro e em que exibiram jornais como prova de facto. Só que nesse caso, para além do ridículo dos protagonistas, ninguém mais saíu machucado. O caso da Bombardier é bem capaz de não ser tão inofensivo.
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Nem na excitação do pós-Revolução se ousou tocar no capital estrangeiro - e agora vemos um governo, irritado e humilhado, a reagir como o João Pinto no mundial da Coreia: um murro no estômago da Bombardier que nos pode custar bastante caro.
Notícia na TSF.
2 comentários:
Pena que o senhor deste blgue não "perca" tempo em opinar sobre o caso ESCOm...
Em relação à Bombardier, a SOREFAME foi vendida a um preçi simbólico. Se se pretende edificar aquela zona, e/ou retirar mais-valias brutais fruto de especulação, a expropriação é o caminho.
Não se queixa quando uma casa de família é expropriada para que se construa um centro comercialll
Com que dinheiro vai ser pago a abombardier?
Utiliza-la para fazer o quê?
Custos das instalações mesmo paradas?
Expropriar equipamentos de uma empresa canadiana?
O Socrates, tem conhecimento da barbaridade que disse uma secretaria de estado?
Ou o Canadá, tambem pode expropriar os barcos portugueses,
que encontre por perto?
è isto que o PS, oferece como governo?
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