domingo, fevereiro 20, 2005

Kondratieff vai à guerra


Decorreu na Universidade da Beira Interior, na Covilhã, nos passados dias 18 e 19, um workshop sobre a guerra e os ciclos de Kondratieff. O título, mais precisamente, era “Kondratieff Waves, Warfare and World Security”, uma iniciativa integrada no Advanced Research Workshop da NATO.

O Professor Doutor (neste contexto, convém) Francisco Louçã tinha uma comunicação sobre "Invisible Tides and Waves - Contours and Detours of Misleading Methods".

Outros portugueses com comunicações previstas eram Rui N. Rosa, da Universidade de Évora ("Economic Cycles in a Closed Finite World"), João Caraça, da Universidade Técnica de Lisboa, ("Civilization and Culture: The Next 100 Years"), José Pires Manso e Tessaleno Devesas; este último, professor da UBI, recebeu em 2004 a Medalha Kondratieff, atribuída pela Academia Russa de Ciências Naturais e pela Fundação Internacional Kondratieff.

Outros temas objecto de intervenções foram:
  • Kondratieff Cycles and Wars. World Instability in Past K-Waves
  • The Kondratieff's Waves and Cyclicity of Wars: Theory and Future
  • Kuznets vs. Kitchin, Juglar & Kondratieff Revisited
  • Wars on the Frontiers of Europe and Socioeconomic Long Cycles
  • Who was right: Kuznets in 1930 or Schumpeter in 1939?
  • Self-organization of World Economy: From Local Conflicts to Global Economy
  • The Real Price of War: How You Pay for the War on Terror
  • Did the Fifth K-Wave Begin in 1990-1992? Has It Been Aborted By Globalization?
  • O programa completo encontra-se aqui.

    Na falta das comunicações, temos de nos contentar com este texto de Francisco Louçã, de 1998, sobre "Nicolai Kondratieff and the early consensus and dissensions about history and statistics".

    Mais informações sobre Kondratieff e a actualidade dos seus ciclos aqui, aqui, aqui e aqui. Uma extensão do modelo à neurociência é apresentada aqui. Em português há textos aqui, aqui e aqui

    Para que não desanimem, eis um gráfico com os ditos ciclos que nos anunciam uma grande depressão para os anos em curso; talvez Santana Lopes tenha razão e a culpa não seja dele - nem dos portugueses - mas sim do Kondratieff:

    Sem comentários: