quarta-feira, julho 01, 2009

Os anos pesam...

O The Economist (*) tem um pequeno artigo sobre o crescente peso das reformas dos idosos no conjunto da população:
«Actualmente, nos países desenvolvidos, existem em média 4 pessoas com idade para trabalhar [20-64 anos] por cada pessoa com mais de 65 anos. Porém, em 2050, a relação descerá para apenas dois trabalhadores por cada pensionista. Os EUA terão um rácio mais favorável, de dois trabalhadores e meio, porque a sua população deverá manter-se relativamente jovem. A Grã Bretanha também estará acima da média, e a França apenas ligeiramente abaixo. Mas no Japão e na Itália existirá apenas um trabalhador e meio por pensionista. O peso será insuportável. As pensões terão de ser menos generosas e a maioria das pessoas terá de trabalhar para além dos 65 anos.»

Um outro estudo [ver →] apresenta o seguinte quadro, com uma previsão, para Portugal, de duplicação até 2050 do "fardo da segurança social". Com 20,8% do PIB ficaríamos a ser o país que mais invesiria no apoio aos idosos...

Peso das pensões do
sistema público no PIB - em %


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(*) Não me venham dizer que na frase «O The Economist» o artigo se encontra duplicado: já vos ouvi dizer «A alfarroba», que é a mesma coisa (etimologia: do hebraico antigo al charuv, através do árabe al karrub, "a vagem"). Razão, quem a tinha, era a minha avó, algarvia de Silves, quando dizia: "vou ali apanhar umas farrobas".

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