sexta-feira, junho 29, 2007

EUA: novo mapa

O novo "Mapa económico da América": uma visão curiosa, onde se pode verificar que o México já não existe, engolido pelas ondinhas do mar. Em todo o caso o desenho é para aqui convocado a propósito do artigo "The New Economic Map of America", que reza o seguinte:

     «A geografia da economia americana está em constante mudança. Agora chegou a vez do interior se vingar das grandes urbes das costas Este e Oeste. Cidades como Sioux Falls, South Dakota e St. George (Utah) são as vencedoras. As perdedoras são cidades ‘hip’ tais como Boston e São Francisco, que parece ainda não se terem apercebido disso.
     «Se lhes perguntarem quais as cidades que são as grandes campeãs económicas, quase toda a gente que leia jornais ou assista aos noticiários televisivos nomeará sítios como Nova Iorque, São Francisco, Boston e Washington, onde os preços dos condomínios e vivendas escalaram e os ricos tiveram a "sorte grande" ao alavancarem os seus activos imobiliários.
     «Mas na realidade os verdadeiros pontos quentes encontram-se espalhados pela grande paisagem americana que os media baseados em Manhattan desconhecem. A escalada dos preços dos condomínios constitui um fenómeno menor e provavelmente transitório. Na nova geografia económica da América a maioria dos vencedores está no interior; e os perdedores encontram-se nas costas densamente povoadas.
     «Em 2005 havia menos pessoas empregadas em Nova Iorque do que em 1969. No mesmo período, nos EUA como um todo, criaram-se 61 milhões de empregos, um acréscimo de 87%. O verdadeiro crescimento desde os anos 1990 ocorreu em lugares como Sioux Falls, Reno, Boise. Estas cidades beneficiaram igualmente do aumento sem precedentes dos valores do imobiliário mas, ao contrário das cidades costeiras, também ganharam empregos numa grande variedade de sectores, desde a construção comercial até à alta tecnologia e serviços comerciais de topo.
     «Entre 1994 e 2005 a área de Phoenix expandiu o emprego em 52%, Orlando em 48%, Charlotte em 31%, Boise 44%, Reno 36%, Houston 25% e Las Vegas uns extraordinários 86%. Comparativamente, Nova Iorque e a grande Chicago expandiram-se na ordem de apenas um dígito, enquanto que as áreas de Cleveland, Baltimore, Detroit e Filadélfia perderam empregos. Não é pois de surpreender que muitas pessoas - particularmente jovens famílias - estejam a abandonar as cidades de crescimento lento.»
(...)

O artigo completo encontra-se na American.com.

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