A mim parece-me que é preciso sofrer de uma qualquer doença rara, indiagnosticada e paradoxal, para ler - com prazer! - as 500 páginas d´"A Vida Exagerada de Martin Romaña". Será que o masoquismo decorrente da repetida ruminação dos equívocos dos anos 60 e do "Maio de 68" pode explicar tal fervor?
Enfim: aqui fica um trecho em que a personagem Martin Romaña é visitada pelo Autor, Alfredo Bryce Echenique, supostamente para lhe roubar a mulher, a marxista Inês, a qual, depois de ter cuspido (metaforicamente) no escritor capitalista, redime-o pelo facto de ter publicado um romance em Cuba.
A seguir: Alfredo Bryce Echenique relata um episódio pessoal, coincidente com o que aconteceu com Martín Romaña (e ainda dizem que não há coincidências...)
Arquivo da Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes. A propósito: quando é que o Instituto Camões nos oferece uns Eças e uns Camilos video-sonoros ?
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