O blogue Indústrias Culturais acha que a "Dia D", a nova revista do Público que substituíu os suplementos "Economia" e "Computadores": |
«faz lembrar as Selecções do Reader's Digest ou a Executive Digest (creio que era esse o nome de uma publicação do grupo de Balsemão). Traz dicas e mais dicas (a lembrar o "Kulto" de domingo) e nada de análises, de coisas cheias que nos ensinem e levem a reflectir. E parece-me tratar-se de uma publicação género outsourcing.»
Estou de acordo. Mas esse era precisamente um dos objectivos anunciados, conforme já escrevi aqui: «adivinha-se que, paralelamente aos artigos especializados, a revista procurará abranger um público mais amplo recorrendo a um marketing "pop".» De facto, artigos como «Chefes, mas poucas», «Filmes que todos os gestores devem ver», «7 regras para investir melhor», «Anti-stress: segredos para manter a chama do verão» parecem mais coisas da revista "Xis" (no offense). «Orofino abre o jogo» e «Etiqueta Financeira», então esses é mesmo abaixo-de-cão. Uma entrevista interessante, com Zhibin Gu, autor do livro Made in China, que fala da explosão económica da China. Referência para uma flash-interview com Medina Carreira, que indica quais os sites que mais consulta na Internet: em geral tudo muito institucional, mas especial referência a dois blogues: Abrupto e Grande Loja do Queijo Limiano. |
1 comentário:
Por acaso, também achei a revista "Dia D" um bocado "pop" - tem montes de notícias, parece que tem uma fobia ao "economês" e por vezes simplifica demasiado os assuntos de que trata.
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