terça-feira, setembro 06, 2005

Défice comercial agrava-se

«Nos seis primeiros meses de 2005 as saídas e as entradas registaram um aumento de +0,3% e de +3,1% respectivamente, determinando uma variação homóloga do défice da balança comercial de 8,5%.»

INE - Estatísticas do Comércio Internacional

Resultados Globais106 EurosTaxa de
Variação
   2004      2005   em %
Total
     Saída (Fob)15.261,2 15.313,6 0,3 
     Entrada (Cif)23.141,8 23.867,1 3,1 
     Saldo- 7.880,6 - 8.553,4 8,5 
     Taxa de Cobertura  65,9 64,2 
União Europeia
     Expedição (Fob)12.317,4 12.501,5 1,5 
     Entrada (Cif)18.106,2 18.347,8 1,3 
     Saldo- 5.788,8 - 5.846,2 1,0 
     Taxa de Cobertura68,0 68,1 
Países Terceiros
     Exportação (Fob)2.943,8 2.812,1 - 4,5 
     Importação (Cif)5.035,6 5.519,3 9,6 
     Saldo- 2.091,8 - 2.707,2 29,4 
     Taxa de Cobertura58,5 51,0 

O maior aumento no conjunto das importações ocorreu na factura petrolífera (+ 38 %); também foi no capítulo dos combustíveis e lubrificantes que se verificou o maior acréscimo de exportações (+ 35%) mas o repectivo peso é muito inferior ao das exportações: 7 vezes inferior.

Confirma-se assim que o desejado motor da nossa recuperação económica - as exportações - continua "gripado". Estamos a racionar o consumo de água, mas não sei se não seria melhor racionar antes a gasolina...

2 comentários:

PR disse...

e pensar que o PEC previa o preço do barril a 50 euros.

é completamente irreal, pensar que vamos cumprir os requisitos europeus, com previsões irrealistas e medidas contracíclicas.

a revolução adivinha-se, só assim é que poderemos não pagar as dívidas.


bom blog.

cumprimentos

Ernesto

Anónimo disse...

Não é necessário racionar o consumo dos combustíveis, os aumentos sucessivos dos preços encarregam-se de o reduzir, esperemos que o menos premente.