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Duisenberg estivera recentemente em Portugal, participando no SAS Forum International 2005, altura em que deu um remoque a Vitor Constâncio (*), por causa deste ter acedido a calcular valor do défice para o governo (ver post).
O jornal Público faz um resumo da carreira deste "economista involuntário" (a opção pela formação e Enconomia foi feita por acaso) que foi ministro das finanças da Holanda entre 1973 e 1977, período durante o qual fez uma transição característica do pensamento económico dominante naquele período: "Confrontado com a crise provocada pelo choque petrolífero, mudou radicalmente o seu pensamento sobre o melhor caminho para induzir crescimento económico. Se nos dois primeiros anos de governo defendera uma política financeira de alto endividamento público (de influência keynesiana), acabou por alterar a sua posição para advogar uma linha de máxima austeridade".
(*) -A Grande Loja do Queijo Limiano reproduz um artigo de António Borges sobre este assunto - o envolvimento do Banco de Portugal "em questões de uma sensibilidade política extrema" - também com uma posição critica.
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