«As investigações, a etnografia e a introspecção, fornecem evidência de que os agentes económicos não agem de forma a maximizar o seu interesse próprio, estritamente definido. Expandir o domínio das preferências para incluir a utilidade de terceiros fornece uma via coerente para alargar a teoria das escolhas racionais.
Existem duas abordagens para inclusão de preferências alargadas, ou sociais, nos modelos de estratégia. Uma delas postula que os agentes possuem preferências alargadas, mas mantém a assumpção convencional de que estas preferências são estáveis. Exemplos proeminentes desta abordagem permitem aos agentes exibir preocupação com o status, inequidade e segurança social. A outra abordagem permite que o contexto estratégico determine a natureza das preferências individuais. Preferências dependentes do contexto podem admitir a possibilidade de que os agentes sejam parcialmente motivados pela reciprocidade. Podem sacrificar o consumo pessoal por forma a baixar a utilidade de agentes maldosos [unkind] ou elevar a utilidade de agentes bondosos [kind].»
Joel Sobel, "Interdependent Preferences and Reciprocity"
in "Journal of Economic Literature", Junho de 2005.
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