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O "Economist" inclui um artigo sobre o "mau tempo" que parece estar a ameaçar as relações entre os produtores de software e os consumidores, a propósito de alguns desenvolvimento dos
chips, nomeadamente a tecnologia
dual-core: "
Business's digital black cloud". Trata-se de uma resposta ao problema do aquecimento, provocado pelo aumento vertiginoso das velocidades e número de operações que ocorre no interior de um
chip: com dois
cores consegue-se uma diminuição considerável das temperaturas, já que as operações são divididas pelas duas unidades. Apesar de tudo ocorre um fenómeno de "rendimentos decrescentes" - devido a perdas internas e limitações de
design, o
dual-core não fornece exactamente o dobro da perfomance, mas qualquer coisa entre 1,3 e 1,8.
Esta solução técnica está a levantar um problema às empresas de
software, que costumam fixar as suas licenças em função do número de
chips de uma máquina, e a Oracle parece ter já começado a cobrar o dobro por cada
dual-core. Os consumidores reclamam, pois o
dual-core é apenas uma solução para tornar o
chip mais rápido, tal como aconteceu com muitos outros desenvolvimentos técnicos, sem que as empresas de
software tenham aumentado as tarifas.
O artigo refere ainda outras técnicas para aumentar a perfomance dos computadores, tais como a "virtualização", que faz com que o computador opere como se fosse várias máquinas em simultâneo, e os esforços das empresas e consumidores para ajustar os preços a estas novas situações.
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