A edição de Março do Journal of Economic Literature inclui um artigo de Colin Camerer (economista já aqui referido) e outros, sobre o modo como a neurociência pode informar a teoria económica: "Neuroeconomics: How Neuroscience Can Inform Economics".
«A neuroeconomia usa os conhecimento sobre os mecanismos da mente para informar a análise económica. Ela abre a "caixa negra da mente, tal como a economia organizacional acrescenta detalhe à teoria da empresa. Os neurocientistas usam muitas ferramentas - incluindo a imageologia cerebral, comportamente de pacientes com lesões cerebrais localizadas, comportamento animal e registo da actividade dos neurónios. A chave para a economia é que o cérebro é composto de multiplos sistemas em interacção. Os sistemas controlados ("função executiva") interrompem os sistemas automáticos. As emoções e a cognição, ambos orientam as decisões. Tal como os preços e a alocação de recursos emergem da inteacção de dois processos - oferta e procura - as decisões individuais podem ser modelizadas como o resultado de dois (ou mais) processos interagindo. De facto, os modelos de "processo dual" deste tipo estão melhor fundamentados nos factos neurocientíficos, e com maior acuidade empírica, dos que os modelos de "processo-simples" (tais como o da maximização da utilidade)».O artigo da revista é de acesso pago, mas encontra-se disponível neste site da New York University.
O mesmo número do Journal of Economic Literature inclui um artigo de Larry Samuelson sobre "Theory and Experimental Economics".
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