É conhecida a obcessão dos economistas por metáforas, analogias, etç. É talvez por isso que a Economia é a área do conhecimento que, na fase de apendizagem, faz mais recurso ao famoso sistema de eixos cartesianos e outros grafismos: também são analogias, tal como quando se faz "um boneco" para o pessoal entender melhor a coisa.
Em bom rigor, trata-se de uma "arte", na acepção "artesanal" da palavra. Veja-se, por exemplo, esta analogia do Professor João César das Neves no Diário de Notícias, para explicar os problemas orçamentais:
«Quando, por exemplo, convidamos amigos para uma festa ou planeamos um fim-de-semana livre, se não tomarmos cuidado, em breve a dimensão do indispensável ultrapassa em muito os lugares ou o tempo disponíveis. É precisamente o mesmo que se dá no Orçamento de Estado. O País está cheio de justas reinvindicações, gastos imprescindíveis, despesas incompressíveis. Todas estas exigência são boas, mas a sua soma é muito superior às receitas.»Pois é, caro Professor: é o que faz ter muitos amigos...
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