A Slate tem dificuldade em definir que "produto" é Pamela Anderson. É certo que tem tido um sucesso duradouro desde o longínquo mês de Outubro de 1989 em que foi capa da Playboy. Entretanto a menina participou em várias séries televisivas (a mais recente é Stacked), escreve colunas de opinião, é autora de dois livros baseados na sua escandalosa vida, lançou uma griffe de roupa e tem um negócio de slot machines; Será ela uma actriz ? Segundo a sua própria e abalizada opinião, nickles:
«Não sou uma actriz. Não creio que seja uma actriz. Acho que criei uma marca e um negócio."»Ainda segundo a Slate, «o exagerado mega-feminismo e a confusa vida pública de Pamela fazem com que o projecto de ser uma mulher pareça maravilhoso, cómico - e difícil. O seu processo de contínua auto-reinvenção, desde pin-up até mulher de negócios e depois escritora e depois actriz, não se parece nada, por exemplo, com o percurso de Madonna, a outra grande empreendedora loura. Madonna sempre se pareceu com um ditador disfarçado, combinação de Evita Perón e Feiticeiro de Oz, controlando tudo dos bastidores. O que atrai em Pamela é que a sua persona manifesta as contradriedades e o ridículo esforço de se tentar manter como "a mulher mais sexy" durante mais de década e meia. O apelo da "Marca Pamela" é, acima de tudo, o quão natural ela parece; pode ser falso, mas é um falso genuíno.»
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