Sim, vós que estais mortinhos por mexer nos impostos (uns para os subir, outros para os descer), atentai neste artigo de Terrence Chorvat, do Neuroeconomics, cujo título é Taxing Utility e que pode ser descarregado aqui ou aqui. O resumo [em tradução minha] é:
«Para se avaliar a eficiência de um imposto, deve-se examinar o respectivo efeito sobre o comportamento dos indivíduos. Dum modo geral, quanto menos um imposto afectar o comportamento, mais eficiente será. O exemplo clássico de um imposto não-distorcedor é a lump-sum tax(a), que não muda com o comportamento do contribuinte. Contudo, demonstramos neste artigo que distorções no comportamento podem decorrer, e decorrem, de alterações neste imposto. O único imposto verdadeiramente não distorcedor teria de se basear na própria utilidade. A utilidade, que tem sido utilizada como norma para análises de distribuição, é também a base ideal para a análise de eficiência. De facto, qualquer tentativa razoável de descrever uma base de taxação minimamente distorciva, terá enorme afinidade com a noção de um imposto sobre a utilidade. Logo, a utilidade é a melhor base para avaliar a eficiência de um imposto»
(a) - lump-sum tax: imposto de montante fixo, não indexado.
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