A alma de Santana, abandonada,
Debruçando-se à janela, medita:
"- Que é do povo que antes me aclamava
Por Lisboa, Figueira e na Invicta ?"
De facadas cosida e cozinhada
Em lume que o Partido espevita,
Pobre alma, lê astros e acredita
Que outra sorte lhe estará destinada.
Mas o céu nada diz que a pena valha,
E Santana cogita, coça e pensa,
Quando sente uma intuição que se espalha
No corpo como bruma doce e densa:
"- Já sei como motivar a maralha:
Convocar Conferências de Imprensa!"
domingo, janeiro 16, 2005
Meditação
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