Abre o teu saco de recordações
E guarda só o essencial
O mundo nunca deixou de mudar
Mas lá no fundo é sempre igual
...
Tens um peso enorme nos ombros
os braços que pareciam voar
tu continuas a falar de amor
mas qualquer coisa deixou de vibrar
os teus sonhos de infância já foram
velas brancas ao longo do rio
hoje não passam de farrapos
feitos de medo, solidão e frio
Jorge Palma
"D. Quixote foi-se embora"
«A música escrevi-a há vinte e tal anos na fase de Paris, de rua, de metro. A letra era em inglês, inventada à chuva entre o Petit Palais e o Odeon. Escrevi-a quando cheguei ao hotel. Chamava-se "Ballad of a stranger" (depois, já escrevi "Balada dum estranho", que não tem nada a ver). É evidente que a letra em português não podia ser uma tradução, mas mantém o mesmo espírito.» (in Publico)
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