segunda-feira, novembro 22, 2004

Economistas na Ordem


Interessante entrevista de Murteira Nabo, candidato (único) a bastonário da Ordem dos Economistas, no Público. Concordo no essencial com o programa proposto de dar visibilidade e prestígio à Ordem, não através de medidas administrativas mas sim de acções concretas: "Vamos promover conferências e tomar iniciativas, como a publicação de uma revista trimestral, que afirmem a OE na sociedade portuguesa como uma instituição importante e prestigiada. Vamos fazer um congresso anual com pessoas prestigiadas. Propomos a criação de um barómetro de economia (...) um painel de profissionais de economia credíveis, que regularmente emita opinião sobre o estado da economia do país, que seja uma espécie de índice como é o índice do Banco de Portugal ou o do INE. Um painel credível que, ao emitir uma opinião, ela seja respeitada dada a qualidade da equipa."

Também concordo que "para as profissões liberais há que tornar obrigatório o reconhecimento público da profissão de economista pelo facto de se estar inscrito na Ordem". Se não for assim ninguém sabe quem anda a fazer o quê.

Outra orientação importante é a de alargar a área de influência da Ordem para além dos académicos e macroeconomistas, quase exclusivamente do ISEG e da Escola de Economia do Porto. "A OE tem dado, por razões da sua própria origem, mais prioridade às matérias da macroeconomia (...) Queremos que dê também importância à economia das organizações: empresas e Estado."

Sem comentários: