terça-feira, junho 05, 2007
"Risk, Return, and Economic Substance"
Charlene Luke
«A "doutrina da substância económica" ["economic substance doctrine"] é utilizada pelos tribunais para lidar com as litigações feitas pelos contribuintes fiscais que desvendaram vias complicadas e não-intuitivas para obter benefícios fiscais — vias não previstas pelas autoridades governamentais mas que, todavia, satisfazem tecnicamente vários controlos estatutários e regulatórios. Embora os tribunais não tenham estabelecido uma moldura doutrinária uniforme, a doutrina converge em torno da questão de saber se o contribuinte auferiu (ou podia ter razoavelmente esperado auferir) um lucro-antes-de-impostos na transacção suspeita. Esta averiguação antes-de-impostos é controversa. Em primeiro lugar, não lida adequadamente com os impostos implícitos. Em segundo lugar, tal como tem sido aplicada por vários tribunais, tem sido analisada para saber se o contribuinte se sugeitou ou não a um risco de mercado, numa dada transacção. Como resultado, o teste ignora a possibilidade de rendimentos livres de risco e pode ser a causa de que os contribuintes corram riscos desnecessariamente. Finalmente, o montante do lucro-antes-de-impostos requerido (em termos absolutos ou relativos) nunca foi estabelecido. Isto faz aumentar a possibilidade dos contribuintes consiguirem iludir o escrutínio por tomarem um montante insignificante de risco de mercado ou por inserirem numa dada transacção um risco externo baixo ou nulo.»
TaxProf Blog.
Charlene Luke
«A "doutrina da substância económica" ["economic substance doctrine"] é utilizada pelos tribunais para lidar com as litigações feitas pelos contribuintes fiscais que desvendaram vias complicadas e não-intuitivas para obter benefícios fiscais — vias não previstas pelas autoridades governamentais mas que, todavia, satisfazem tecnicamente vários controlos estatutários e regulatórios. Embora os tribunais não tenham estabelecido uma moldura doutrinária uniforme, a doutrina converge em torno da questão de saber se o contribuinte auferiu (ou podia ter razoavelmente esperado auferir) um lucro-antes-de-impostos na transacção suspeita. Esta averiguação antes-de-impostos é controversa. Em primeiro lugar, não lida adequadamente com os impostos implícitos. Em segundo lugar, tal como tem sido aplicada por vários tribunais, tem sido analisada para saber se o contribuinte se sugeitou ou não a um risco de mercado, numa dada transacção. Como resultado, o teste ignora a possibilidade de rendimentos livres de risco e pode ser a causa de que os contribuintes corram riscos desnecessariamente. Finalmente, o montante do lucro-antes-de-impostos requerido (em termos absolutos ou relativos) nunca foi estabelecido. Isto faz aumentar a possibilidade dos contribuintes consiguirem iludir o escrutínio por tomarem um montante insignificante de risco de mercado ou por inserirem numa dada transacção um risco externo baixo ou nulo.»
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