quarta-feira, maio 03, 2006
Orelhas de burro
Não é só no universo do futebol que "o que hoje é verdade pode ser mentira amanhã", e vice versa.
Ainda não há muito tempo Portugal era apontado como o "bom aluno" na aplicação dos fundos comunitários e, de uma forma geral, na sua integração na economia europeia.
Agora, segundo o jornal Público de hoje (pag. 33), reportando-se a um relatório da Comissão Europeia com um primeiro balanço do último alargamento, «Portugal é apontado aos novos membros da UE como o exemplo a não seguir no processo de aproximação aos níveis de rendimento médio da UE. À luz da experiência dos quatro antigos países "pobres" - Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda -, a Comissão considera que uma convergência bem sucedida pressupõe taxas de investimento elevadas, condições macro-económicas e laborais sólidas e uma boa gestão pública conjugada com um bom ambiente institucional. Enquanto a Irlanda preenche todos os requisitos com distinção, Portugal teve a evolução inversa, devido à "importante" perda de competitividade provocada pelo "crescimento "significativo" dos custos unitários do trabalho num contexto de mercado laboral rígido, a par dos desequilíbrios externos "que começaram a deteriorar-se de forma notável no fim dos anos 1990" e de uma política orçamental expansionista, que se tornou pro-cíclica durante a recessão de 2003."»
E aqui está, a Nação Valente e Imortal, com orelhas de burro, virada para a parede, apontada aos novos Estados membros como aluno cábula e exemplo a não seguir.
Sem comentários, a não ser um recadinho para o nosso bem amado líder Durão Barroso: "Também tu, grande bruto!?"
Ainda não há muito tempo Portugal era apontado como o "bom aluno" na aplicação dos fundos comunitários e, de uma forma geral, na sua integração na economia europeia.
Agora, segundo o jornal Público de hoje (pag. 33), reportando-se a um relatório da Comissão Europeia com um primeiro balanço do último alargamento, «Portugal é apontado aos novos membros da UE como o exemplo a não seguir no processo de aproximação aos níveis de rendimento médio da UE. À luz da experiência dos quatro antigos países "pobres" - Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda -, a Comissão considera que uma convergência bem sucedida pressupõe taxas de investimento elevadas, condições macro-económicas e laborais sólidas e uma boa gestão pública conjugada com um bom ambiente institucional. Enquanto a Irlanda preenche todos os requisitos com distinção, Portugal teve a evolução inversa, devido à "importante" perda de competitividade provocada pelo "crescimento "significativo" dos custos unitários do trabalho num contexto de mercado laboral rígido, a par dos desequilíbrios externos "que começaram a deteriorar-se de forma notável no fim dos anos 1990" e de uma política orçamental expansionista, que se tornou pro-cíclica durante a recessão de 2003."»
E aqui está, a Nação Valente e Imortal, com orelhas de burro, virada para a parede, apontada aos novos Estados membros como aluno cábula e exemplo a não seguir.
Sem comentários, a não ser um recadinho para o nosso bem amado líder Durão Barroso: "Também tu, grande bruto!?"
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