«Há 50 anos William Whyte, editor da revista Fortune, escreveu o livro "The Organisation Man", [disponível online aqui ] que definiu a natureza da vida na empresa para uma geração. O livro descrevia o modo como a América (cujo povo, escrevia Whyte, era conduzido na "pública adoração do individualismo") se tinha tornado recentemente numa nação de empregados que "cumprem votos de vida eterna para com a organização" e que se tinham tornado nos "membros dominantes da nossa sociedade".» «Entre as organizações que Whyte tinha em mente, estava sobretudo a grande corporação, que ele pensava que premiava a dedicação prolongada, obediência e lealdade, quase tão fielmente como faria um mosteiro ou um batalhão. [...] Meio século depois, esta organização parece extinta [...] A empresa que mais se parecia identificar com este estilo de vida era a IBM. Durante muitos anos os seus gestores usaram apenas fatos azuis escuros, camisas brancas e gravatas escuras, símbolos da sua ligação vitalícia à "Big Blue". A medida das mudanças que tiveram lugar desde os tempos de Whyte até hoje é dada pelo facto de, actualmente, 50% dos empregados da IBM trabalharem para a empresa há menos de 5 anos; de 40% dos seus 320 mil empregados serem "móveis", significando que não se apresentam diariamente num dado local de trabalho; e de cerca de 30% serem mulheres. Uma empresa que em tempos foi dominada por empregados vitalícios que vendiam computadores, foi transformada num conglomerado de transitórios fornecedores de serviços. O "Homem da Organização" foi substituído por um grupo de gestores mais vocacionados para a rápida ascenção empreendedora do que para a lenta promoção organizacional.» The Economist, "The new organisation" |
sábado, janeiro 21, 2006
A Nova Organização
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