«Se a ameaça do aquecimento global for real e se os seus efeitos forem devastadores, como muitos acreditam ser provável, um maior crescimento económico, ao aumentar as emissões dos gases que provocam o efeito de estufa, levará a danos maiores através da mudança climática. Por outro lado, ao aumentar a riqueza, desenvolvimento tecnológico e capital humano, o crescimento económico aumenta largamente o bem-estar humano, bem como a capacidade da sociedade para reduzir as mudanças climáticas através da adaptação ou da mitigação. Temos portanto aqui um quebra-cabeças: em que ponto, no futuro, é que os benefícios de se ser rico e tecnologicamente mais avançado serão anulados pelos custos de um mundo mais quente?»
O quebra-cabeças equacionado desta forma no blogue The Commons, foi respondido por Indur Goklany no paper "Is a richer-but-warmer world better than poorer-but-cooler worlds?". O resultado é muito preciso: 2085, do ponto de vista do "bem-estar humano". Do ponto de vista do "bem-estar ambiental" a data pode ser prolongada, para alguns indicadores ambientais, até 2100. Indur Goklany, uma das mentes do "Cato Institute", é também autor do livro "The Precautionary Principle: A Critical Appraisal of Environmental Risk Assessment", onde "mostra que o absolutismo do movimento ambientalista não é a abordagem mais racional para a resolução dos problemas ambientais e manutenção da biodiversidade". |
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