sexta-feira, setembro 16, 2005

Taxas de imposto

Steven J. Davis e Magnus Henrekson realizaram o estudo:

"Tax Effects on Work Activity, Industry Mix and Shadow Economy Size: Evidence from Rich-Country Comparisons"

(de Junho de 2004), onde avaliaram as respostas de longo prazo a diferentes taxas de imposto sobre os rendimentos do trabalho e despesas de consumo, tendo concluído que taxas de imposto mais elevadas conduzem a menos horas de trabalho no mercado, mais horas de trabalho no sector doméstico, ao aumento da economia paralela e à diminuição do valor acrescentado e do emprego nas actividades que se apoiam em baixos salários e menores qualificações laborais:
«A teoria diz que taxas de imposto mais elevadas levam à redução do tempo de trabalho no mercado, aumentam a dimensão da economia paralela, alteram a estrutura do mercado e distorcem a procura de trabalho de uma forma que amplifica os efeitos negativos no trabalho assalariado, concentrando os efeitos nos menos qualificados.

As regressões que efectuámos sobre amostras de dados recolhidos nos países desenvolvidos, nos anos 90, mostram que um desvio padrão de 12,8 pontos percentuais leva a menos 122 horas de trabalho por adulto e por ano, a uma queda de 4,9 pontos percentuais no rácio emprego-população, e a um crescimento da economia oculta equivalente a 3,8 % do PNB. Também conduz a uma quebra de 10 a 30% no emprego e valor acrescentado dos sectores: (a) comércio a retalho e reparações; (b) comidas, bebidas e alojamento; (c) um sector mais amplo que engloba o comércio por grosso e o comércio automóvel.»
   (Via Talking Points)

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