Porque é que há tão poucos economistas eleitos? - pergunta o Environmental and Urban Economics. Refere-se aos EUA, bem entendido: |
«Gostaria de acreditar que seriam aprovadas "melhores" políticas se 44,6% dos membros do Congresso fossem economistas (1), mas pode esta hipótese ser testada? Podem os economistas melhorar as políticas públicas se apenas se limitam a ser conselheiros dos políticos? Poucos de nós acreditam que os políticos sejam benevolentes planeadores paretianos, mas os economistas mais proeminentes continuam a ir a Washington para "aconselhar". Não faz confusão?»
Aqui está mais um que acredita no Pai Natal (1) - 44,6 % é a percentagem de advogados eleitos para o Congresso |
2 comentários:
Salazar era doutorado em Finanças Públicas e não trouxe grande bem ao país. E as políticas públicas de Cavaco, bastante generosas para com a despesa sem retorno (vulgo tacho) e fruto das directrizes de um primeiro-ministro economista e com vários economistas no elenco governativo, diferiram assim tanto de outros governos? Recorde-se que, num artigo do Expresso, há alguns meses, é um antigo ministro das Finanças de Cavaco, Miguel Cadilhe, a lembrar que várias medidas aprovadas durante os governos Cavaco ajudaram a criar o nosso famoso défice. De resto, alguns dos exemplos internacionais de governantes mais queridos da direita ultraliberal nada têm a ver com economia (Margaret Tatcher, química; Ronald Reagan, actor).
Estou de acordo. Não há uma "solução técnica" para os problemas, muito menos oriunda de uma classe profissional específica. É uma questão política, e qualquer um deve poder ser eleito independentemente da formação ou profissão, embora se tenha que salvaguardar uma base técnica forte - do eleito e do sistema legislativo.
No entanto, o peso proporcionalmente exagerado de certos grupos profissionais num órgão eleito pode também esconder algum outro problema.
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