Sempre que ocorre uma catástrofe a justificar apoios públicos às vítimas, surge também a polémica sobre a justiça (ou oportunidade) dessas ajudas [esta "lei" não se aplica a Portugal, é claro, onde as "ajudas" públicas são universalmente consideradas um inalienável direito adquirido com o nascimento - se não antes]. Por exemplo: Jack Chambless, professor de Economia no Valencia Community College, em Orlando, Florida, em entrevista à Fox News, afirmou: «Os americanos têm a obrigação moral de ajudar os seus semelhantes por meio da caridade. Mas é imoral e economicamente errado que o governo americano sacrifique os contribuintes, muitos dos quais são pobres, canalizando o seu dinheiro para que os relativamente ricos reconstruam as suas casas ou áreas costeiras, uma e outra vez.»Questionado sobre o facto de muitas das vítimas serem pobres: «Isso é verdade. Mas chegar ao pé dos contribuintes de Indiana e dizer-lhes: "Vocês têm de pagar pelas decisões que alguém tomou na Florida. E nós não garantimos que não reconstruimos após a tempestade!" - isso não parece ser moralmente correcto. Através da caridade privada, certamente que sim. Mas com o dinheiro dos contribuintes, não faz qualquer sentido. O FEMA [Agência Federal para as Emergências] fez baixar o custo de vida nestas áreas. Mais e mais pessoas deslocar-se-ão para estas zonas porque não receberam qualquer incentivo para sair.»Relacionado com Jack Chambless: livro e reportagem. Alguns alunos dão-lhe nota negativa. |
quinta-feira, setembro 01, 2005
Ajudas
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1 comentário:
Mas os impostos não têm como objectivo recolher recursos que mais tarde podem ser usados em prol do Bem Comum? Não existe um governo federal para distribuir riqueza e auxílio entre os Estados?
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