A UE e a China chegaram a um acordo, dir-se-ia, salomónico, "fifty-fifty", ou seja: as mercadorias que ultrapassam as quotas entram na Europa (vitória da China e da Europa do Norte) mas metade delas abatem nas quotas do próximo ano (meia-vitória da Europa do Sul). Como diriam os anarquistas, referindo-se àquilo que os sutiãs suportam: "mais vale uma na mão do que duas a voar". Jornal de Notícias: «O acordo, obtido a escassas horas do início de uma cimeira UE-China, prevê a partilha entre as duas partes dos custos da comercialização, no mercado europeu, de cerca de 80 milhões de peças de vestuário e tecidos importados da China, a que havia sido negada a entrada na UE devido ao esgotamento das quotas relativas a sete de dez categorias de têxteis "made in China", negociadas, em Junho, pelo Acordo de Xangai, em vigor até 2007. «O documento ontem assinado determina que a China transferirá cerca de metade dos produtos (40 milhões) para as quotas do próximo ano, o que implica a redução das taxas de crescimento das suas exportações de "soutiens", calças e camisolas para a Europa, em 2005 e 2006, de 10 para 7,5%.» O acordo ainda terá de ser ratificado pelos países europeus. |
terça-feira, setembro 06, 2005
Ainda a guerra dos sutiãs
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário