O Spontaneous Order interroga-se sobre os resultados do movimento feminista:
«A única coisa que mudou com o movimento feminista foram as regras a seguir. Ainda existe uma longa lista de "a fazer" e "a não fazer" - e o que mudou foi apenas o respectivo conteúdo. Antes, esperava-se que ficassem em casa e a tomar conta da família; e agora espera-se que tenham uma carreira e ultrapassem o homem no seu próprio campo. Elas lutam para ter uma carreira, competem sem descanso com os homens para "provar que são melhores". Estão sempre a querer provar algo - frequentemente desistindo daquilo que verdadeiramente desejam. Sentem-se cumpadas por causa do amor e relacionamentos. Não admitem as suas vulnerabilidades e continuam a empenhar-se em ser super-mulheres.»O "Spontaneous Order" cita este artigo (de 1999) de Anne Morse: "A Look at the Surprising Answer", onde se relata a surpreendente decisão da cantora folk/rock Sarah McLachlan - fundadora do "Lilith Fair" - de encerrar o projecto em favor de ter filhos.
"Lilith Fair tour" - A celebration of women in music", teve a sua origem num incidente de 1966, quando a cantora Sarah McLachlan se revoltou contra os promotores de concertos e programadores de estações de rádio, por se recusarem a colocar em palco (ou no ar) duas cantoras de seguida. Recusando-se submeter a esta forma de descriminação, ela organizou uma tournê na companhia de Paula Cole, com grande sucesso. No ano seguinte McLachlan fundou o "Lilith Fair tour" - retirando a designação de uma lenda segundo a qual Lilith fora a primeira mulher de Adão - como forma de projectar uma imagem de beleza e igualdade. Ouça, desta cantora:
Gloomy Sunday
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