A Rastreabilidade é a capacidade para identificar a origem e todo o percurso dos alimentos até chegarem ao consumidor. Portugal tem vindo a implementar este processo (que em inglês se designa Traceability) a reboque da União Europeia. Corresponde a uma fase superior à da rotulagem tradicional, que apenas nos informa sobre a composição, eventualmente também sobre a origem, mas nunca sobre o caminho percorrido pelos alimentos. Isto é importante porque o processamento dos alimentos (e componentes adicionais tais como corantes e conservantes) é um processo crescentemente complexo e repartido entre diferentes unidades produtivas.

A lei portuguesa já incorpora este conceito, conforme se pode ler nesta notícia do Expresso, mas nem todas as empresas estão equipadas para o efeito. O caso do "molho inglês" mostra como não foi possível, em poucos minutos (o "alerta rápido") rastrear a origem do problema.
Sobre o assunto leia estes artigos do Agro Portal e da Comissão Europeia. Legislação porguesa sobre rastreabilidade: Decreto-Lei n.º 134/2002, alterado pelo Decreto Lei 243/2003.
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