Um estudo do National Institutes of Health, citado numa notícia do Washingtonpost.com, debruçou-se sobre esta aparente contradição:
«Pela maioria dos indicadores físicos, os adolescentes deveriam ser os melhores condutores de automóveis do mundo. Os seus músculos são flexíveis, os seus reflexos rápidos, o seus sentidos encontram-se no ponto mais alto de toda a sua vida. No entanto os acidentes de automóvel são a principal causa da morte de adolescentes - um problema que, segundo alguns investigadores, tem origem nos seus cérebros.Alex Tabarrok, no Marginal Revolution, considera a descoberta interessante, embora se confesse um pouco cansado com a frequência com que estes estudos aparecem contaminados com preconceitos normativos:
Um estudo do NIH sugere que a região do cérebro que inibe os comportamentos de risco não se encontra completamente formada antes da idade de 25 anos, uma descoberta com implicações para um conjunto de políticas, incluindo as leis rodoviárias.»
«Porque será que a assunção de riscos é sempre associada com cérebros imaturos? Porque não dizer que a atrofia cerebral torna as pessoas monótonas e chatas? Será que os investigadores não são adolescentes?»
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