No Público, Pedro Lynce de Faria e José Pinto Paixão, em artigo de opinião sobre os "Caminhos da Ciência":
«Milhões de euros de financiamento, milhares de bolsas concedidas e de projectos aprovados, são sempre bem-vindos, sobretudo para a comunidade científica, mas, no nosso entendimento, não são suficientes para implantar uma política científica e tecnológica adequada. Pelo contrário, correm o risco de ser "mais do mesmo" sem que se questione a eficácia e eficiência quer do investimento efectuado, quer dos recursos humanos envolvidos. »E um exemplo:
«O futuro de Portugal reclama capacidade própria em diversos domínios estratégicos mesmo que em alguns casos possa parecer remota a sua utilização. Um bom exemplo surge associado ao excelente trabalho da Comissão Estratégica dos Oceanos, que identificou as componentes de uma estratégia integrada para a intervenção nacional nas áreas marítimas sob jurisdição nacional as quais, no domínio científico e tecnológico, não se compadecem com o actual modelo orgânico que rege o Instituto Hidrográfico, o LNEC, o INETI ou o Instituto Nacional de Investigação Agrária e das Pescas, para só citarmos os que mais directamente deverão estar envolvidos. »
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