«Hoje, a União Europeia está a dançar ao som da música de Fidel. O que quer dizer que, amanhã, pode não resistir à oportunidade de construir bases de mísseis nas costas da república Popular da China. No dia seguinte, pode permitir que as suas decisões sobre a Tchetchénia sejam ditadas pelos conselheiros do Presidente Vladimir Putin. Depois, por qualquer razão desconhecida, pode fazer depender a sua assistência a África dos laços fraternos com os piores ditadores africanos. Onde é que tudo isto acabará? Na libertação de Milosevic? Na recusa de um visto ao activista dos direitos humanos russo Sergey Kovaliov? Num pedido de desculpas a Saddam Hussein? Na abertura de conversações de paz com a Al Qaeda?
Vaclav Havel - Público
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