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Agora veio dar o dito por não dito e revogou o seu próprio despacho: a 23 de Dezembro a ministra da Cultura reconhecera à Lusa que, caso a situação dos concursos não fosse desbloqueada até ao final do ano, o Insituto das Artes (IA) deixaria de ter direito aos 700 mil euros já reservados, vendo-se obrigado a resolver o problema com recurso ao orçamento de 2005, que é insuficiente.
Como se não bastasse, Teresa Caeiro aproveita agora para atirar as culpas para o organismo que ela própria tutela: "O IA é o responsável pelo bom funcionamento dos concursos e se tudo tivesse corrido de forma legal eu não teria que intervir", disse ontem Caeiro à agência Lusa. "Se não tivesse havido uma falta de controlo do IA o processo já estaria concluído." [ Notícia do Público ].
Já em 22 de Dezembro Teresa Caeiro e o director do IA tinham dado um belo exemplo de santanismo:
"O director do Instituto das Artes, Paulo Cunha e Silva, afirma que não vai abrir no próximo ano os concursos para os apoios pontuais às artes." [ Notícia do Público ]
"Ao contrário de Cunha e Silva, Caeiro diz que os concursos «vão ser abertos como é evidente e ponto final, porque é uma obrigação do Estado»." [idem]
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