No Público de hoje (suplemento "Forum Empresarial"): "para um aluno português médio, resolver um problema matemático é uma grande dificuldade".
Veja-se como ficaram os nossos alunos classificados a matemática no recente estudo da OCDE, PISA 2003 (valor médio = índice 500):
Finlândia | 544 | Irlanda | 503 |
Holanda | 538 | Eslováquia | 498 |
Bélgica | 529 | Noruega | 495 |
Suíça | 527 | Luxemburgo | 493 |
Islândia | 515 | Polónia | 490 |
Dinamarca | 514 | Hungria | 490 |
França | 511 | Espanha | 485 |
Suécia | 509 | Portugal | 466 |
Áustria | 506 | Itália | 466 |
Alemanha | 503 | Grécia | 445 |
3 comentários:
Aposto que as perguntas mais falhas pelos aluno portugueses são as com enunciado mais extenso. O verdadeiro problema é que são analfabetos funcionais, não percebem o que leêm. Se não percebem a pergunta como podem responder? Se não percebem o que leêm como podem estudar?
Antes tivéssemos atingido a média de Portugal: cá no Brasil fizemos míseros 334 pontos (ficamos à frente apenas do Peru, com 292).
É verdade que se não se perceber a pergunta não se pode equacionar sequer o problema no matemático. Mas o contrário também é verdade: o domínio da matemática ajuda o cérebro a compreender os problemas complexos.
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