sábado, dezembro 18, 2004

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Sucedem-se as denúncias sobre a ineficiência induzida na economia
pela actuação do Estado.

Miguel Cadilhe, Presidente da Agência Portuguesa para o Investimento denunciou a falta de capacidade do Estado em criar um ambiente amigo do investidor, reduzindo os «custos de contexto», a burocracia, os excessos de regulamentação ou de zelo, a rigidez dos mercados ou as taxas, comissões e impostos excessivos, a inexistência de um sistema de tratamento de resíduos industriais perigosos e os atrasos dos pagamentos correntes do sector público.

Cavaco Silva, numa conferência no Instituto Nacional de Administração, afirmou que a imagens das nossas instituições não é muito boa - sendo que a respectiva credibilidade é decisiva para o crescimento económico. Mas o recado de Cavaco Silva, chamando a atenção para a necessidade de aumento da competitividade das exportações, também pode ser entendido como dirigido às empresas.

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