Ghoshal ataca especialmente as teorias de Gestão associadas a dois conhecidos investigadores de Harvard: Michael Jensen (cuja 'teoria da agência' levou as escolas a ensinar que não se pode confiar nos gestores para a realização do seu próprio trabalho) e Michael Porter, cujo modelo das "cinco forças" sugere que as empresas devem competir não apenas com os seus concorrentes, mas também com os seus fornecedores, clientes, empregados e autoridades reguladoras.
Na blogosfera o artigo foi comentado pelo Cyberlibris, pelo BusinessPundit e pelo Farsantes.
O mesmo assunto é comentado aqui por Sean Corrigan (do Mises Institute). Mostrando logo os dentes à partida, Corrigan avisa-nos que Ghoshal é um behaviorista suspeito de ser igualmente hostil à escola austríaca, e adianta: «o ser humano é de facto egoísta e procura maximizar a utilidade, mas querer construir "teorias grandiosas" e "elegantes modelos matemáticos" baseados nisto apresenta muitos defeitos, não sendo o menor deles o facto de "utilidade" constituir um julgamento de valor que varia subjectivamente de indivíduo para indivíduo».
Comentando o mesmo artigo, o Portal Exame lembra que «no ano passado, outro grande guru da administração, Henry Mintzberg, lançou o livro "Managers Not MBAs", em que afirma que esses cursos "treinam as pessoas erradas do modo errado, gerando as consequências erradas».
Sumantra Ghoshal foi professor da London Business School e é co-autor dos livros Managing Across Borders: The Transnational Solution e The Individualized Corporation: A Fundamentally New Approach to Management, comentado aqui pela JanelaWeb, que tem uma entrevista com Ghoshal aqui. O seu falecimento e carreira académica são referidos aqui.
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