tag:blogger.com,1999:blog-7548547.post110052960040962148..comments2023-11-02T04:41:38.490-07:00Comments on Pura Economia: Guerra às pausasJoao Augusto Aldeiahttp://www.blogger.com/profile/01123468247310036922noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-7548547.post-1100552785826782992004-11-15T13:06:00.000-08:002004-11-15T13:06:00.000-08:00Ainda bem que colocou importante economista do Deu...Ainda bem que colocou importante economista do Deutsche Bank entre aspas, porque são paradoxos dois a dois - os economistas, quando o são - economistas, não são importantes; as pessoas importantes não são economistas; o DB não tem economistas; os economistas não escolhem trabalhar no DB. Etc... <br /><br />Claro que só um não economista podia sugerir tamanha barbaridade. Vamos fazer contas. Como é que se podia medir se o trabalhador está ou não no local de trabalho? Não há máquinas para o fazer, ainda, pelo que teriam de contratar um capataz (e sim, quem controla o capataz?). Vamos imaginar que este recebe 200 contos por mês. Isso dá 20 contos por trablhador. Vamos imaginar agora que os 10 trabalhadores são sempre eficientes, isto é, trabalham sempre o mesmo todas as horas que lá tiverem (não existem rendimentos marginais decrescentes, mete-se fita cola nos olhos e espetam-se pregos nos dedos). Se cada um receber o que produz, e se cada um receber 200 contos, e se cada um deixar de tirar meia hora ao todo por dia de trabalho para tomar um café e fumar um cigarro, isto tira à empresa (oito horas de trabalho, cinco dias por semana) 625 escudos por trabalhador, ou seja, 125 contos por mês de perdas. Mesmo com hipóteses heróicas (é claro que a produtividade de ir tomar um café e fumar um cigarro dispara e mais que compensa o tempo perdido; é claro que um capataz ia fumar um cigarro com eles, ou sem eles; etc..) e totalmente hilariantes, a empresa teria um prejuízo de 35% do montante investido. Important economist my ***!Luis Gasparhttps://www.blogger.com/profile/11454112181711670376noreply@blogger.com