quinta-feira, dezembro 23, 2004

Instantâneo


O Blasfémias chamou muito justamente a atenção para o facto de que o governo, ao afirmar que a nova solução para reduzir o défice é ainda melhor do que aquela que foi chumbada por Bruxelas, está a admitir que optou primeiro por uma solução menos satisfatória.

O problema é que o virus eleitoral provoca uma febre que obscurece as faculdades mentais de qualquer político, chegando a afectar a memória de curto prazo e fazendo-o expelir a primeira ideia que vem à cabeça e que pareça ter impacto eleitoral. Já nem é o longo prazo que é sacrificado: é o curto prazo que é imolado no altar do instantâneo.

1 comentário:

Joao Augusto Aldeia disse...

Creio que toda a administração da CGD está solidária com o seu presidente.

Um abraço ao Norberto Rosa, querido colega do ISE, economista competente. Recordo vivamente o seu discurso dos 25 anos do curso, recheado de humanismo e sentido da História.